Hoje venho mostrar a vocês uma nova resenha da segunda obra do brasileiro Eduardo Spohr, o maior nome nacional do momento em matéria de literatura científica. Trata-se do primeiro da série Filhos do Éden: Herdeiros de Atlântida. Assim que acabei de ler A Batalha do Apocalipse, um dos melhores que já li, já era fã do autor e fui até a livraria mais próxima atrás de uma nova obra. Por grande coincidência, era o lançamento de Herdeiros de Atlântida. Como era de se esperar, pirei e comprei na hora, e em menos de duas semanas já tinha devorado o livro.
Sinopse Oficial: Há uma guerra no céu. O confronto civil entre o arcanjo Miguel e as tropas revolucionárias de seu irmão, Gabriel, devasta as sete camadas do paraíso. Com as legiões divididas, as fortalezas sitiadas, os generais estabeleceram um armistício na terra, uma trégua frágil e delicada, que pode desmoronar a qualquer instante.
Enquanto os querubins se enfrentam num embate de sangue e espadas, dois anjos são enviados ao mundo físico com a tarefa de resgatar Kaira, uma capitã dos exércitos rebeldes, desaparecida enquanto investigava uma suposta violação do tratado. A missão revelará as tramas de uma conspiração milenar, um plano que, se concluído, reverterá o equilíbrio de forças no céu e ameaçará toda a vida humana na terra.
Juntamente com Denyel, um ex-espião em busca de anistia, os celestiais partirão em uma jornada através de cidades, selvas e mares, enfrentarão demônios e deuses, numa trilha que os levará às ruínas da maior nação terrena anterior ao dilúvio – o reino perdido de Atlântida.
Minhas Impressões: Com uma leitura mais fácil e tranquila que ABdA, HdA é recomendável como primeira leitura para quem quer conhecer o autor e seu Spohrverso. A história se passa no mesmo universo de ABdA, mas sem as batalhas épicas e majestosas do livro anterior. como sempre, é uma história empolgante, cheia de mistérios e teorias e muito bem escrita.
Ponto Positivo: A já citada facilidade de leitura com relação ao livro anterior. Os protagonistas são também mais frágeis e cheios de defeitos, os que os aproxima mais com a humanidade do que com os anjos que eles são. A introdução do Primeiro Anjo, que mostra uma importância gigantesca no livro seguinte ficou ótima também.
Ponto Negativo: Neste, o vilão Andril não me agradou. Achei ele muito fraco, automático, quase que um robô.
Recomendo? Quem ainda não leu, tá perdendo tempo.