Tive um estalo ontem.
Geralmente eu esperava estar na metade ou quase no final do livro para escolher o subtítulo. Mas desta vez o nome me veio à cabeça e eu nem comecei o livro 4 ainda.
Vai ser esse mesmo, e não consigo pensar em outro melhor.
Luz da Lua - Campo de Batalha.
O que acharam?
segunda-feira, 22 de dezembro de 2014
sexta-feira, 12 de dezembro de 2014
Aos trabalhos
Boa notícia (ou não) para os meus leitores; durante as férias eu me dedicarei a começar os trabalhos com o último volume de Luz da Lua!
Mas não esperem o lançamento em 2015! Assim que voltar a faculdade tenho que dar uma diminuída no ritmo, e neste volume, onde vou ter que amarrar todas as pontas soltas. tudo tem que sair perfeito!
Me desejem sorte.
Mas não esperem o lançamento em 2015! Assim que voltar a faculdade tenho que dar uma diminuída no ritmo, e neste volume, onde vou ter que amarrar todas as pontas soltas. tudo tem que sair perfeito!
Me desejem sorte.
sábado, 29 de novembro de 2014
sábado, 25 de outubro de 2014
Luz da Lua - O Império dos Guardiões, SAIU!!!
FINALMENTE SAIU! LUZ DA LUA - O IMPÉRIO DOS GUARDIÕES, DISPONÍVEL PARA VENDA! CONFIRAM LÁ, GALERA!!
Compra pelo
Ou pela
domingo, 21 de setembro de 2014
quarta-feira, 3 de setembro de 2014
Sobre religião
Todo homem e mulher são únicos, então sua crença deveria ser única também, ninguém deve falar a eles o que fazer. Obviamente não é tão simples como o catolicismo, que é como branco e preto, se você comer dois biscoitos a mais do que você deveria, você vai para o inferno. É um sistema ridículo e infantil em que milhões de pessoas crêem.
Fonte: Cradle Of Filth: Dani Filth explica seu conceito de religião
Fonte: Cradle Of Filth: Dani Filth explica seu conceito de religião
segunda-feira, 18 de agosto de 2014
Vem aí...
Em breve, o volume 3 estará disponível de forma impressa no site Clube de Autores e em e-book na Amazon! Fiquem atentos!
quarta-feira, 2 de julho de 2014
Capítulo XXX - Enmanuel
Paraíso, cinco anos antes de Cristo.
Em algum lugar no Castelo de Júpiter, no quinto reino celestial, fica o acesso ao Solarium. Exclusivo aos arcanjos, a Fortaleza do Sol, como também é conhecida, é o centro do universo. Uma construção feita inteiramente com material único, tão quente e brilhante como a própria estrela mestra do sistema solar. Tal característica permite apenas que os arcanjos consigam entrar na fortaleza sem serem imediatamente destruídos. Nem mesmo Metatron, o mais antigo e poderoso serafim, é capaz de se aproximar do Solarium sem se ferir.
Era o lugar perfeito para que os arcanjos pudessem confabular sem serem incomodados. Já no salão central, o arcanjo Gabriel encontrou-se com aquele que lhe tinha convocado.
- Enmanuel, meu irmão. - disse o arcanjo de pele morena, olhos verdes e aparência sábia. Gabriel era conhecido como O Mensageiro de Deus, A Força de Deus e diversas outras alcunhas.
- Gabriel. - respondeu o Primogênito. - Que bom que tenha atendido ao meu pedido. E que bom que veio sozinho e não contou para nenhum de nossos outros irmãos.
- Confesso que ainda acho estranho. - desabafou Gabriel. - Você está desaparecido, trancado aqui no Solarium há tanto tempo, desde...
- Desde que eu tive que expulsar nosso irmão. Desde a queda de Lúcifer... - Gabriel viu a tristeza se espalhar pelo rosto do irmão. Enmanuel era o mais pacifista, o mais tranquilo dos arcanjos, avesso a qualquer tipo de violência. Mas também era o mais poderoso, o segundo na escala universal, abaixo apenas do próprio Deus. E foi o único que conseguiu parar Lúcifer e liderar os demais anjos contra uma força de um terço dos demais celestiais do Paraíso que se rebelaram.
- Não foi sua culpa, irmão. - Gabriel tentou consolá-lo. - Lúcifer fez sua escolha, quando quis ser maior que nosso Pai. Ele teve o que merecia, e agora vai pagar por isso até o Altíssimo desperte e o julgue como necessário.
- Não é só ele que está pagando. As almas humanas que ele tem arrastado para seu reino sombrio. - Enmanuel tinha a voz desolada. - Você consegue ver daqui, os castigos que ele inventou? Antigamente, as almas que não mereciam adentrar ao Paraíso eram testadas no Purgatório. Se após um tempo de expiação elas se mostrassem merecedoras, tinham acesso. Se não, voltavam para o fluxo do cosmo e tinham uma nova chance, nascendo novamente, reencarnando. Mas agora Lúcifer arrasta os malignos para seu... Inferno, e lá eles ficam piores do que chegaram. Alguns dominiis dizem que eles estão formando um exército gigantesco com almas corrompidas, novos demônios.
- Esta é a escolha dos próprios humanos, Enmanuel. - respondeu o Mensageiro, convicto. - Este é o preço do livre arbítrio que nosso Pai os concedeu. Cabe a nós apenas orientar para que eles sigam o caminho da luz.
- Mas não percebe? Não estão seguindo! O mundo está cada vez pior, Gabriel. E essa é a desculpa que Miguel precisa para ordenar mais um cataclismo. Ele argumentará que os exércitos de Lúcifer só aumentam com seus novos recrutas, e que o melhor a se fazer será apagar a humanidade e obliterar nosso irmão enquanto pode. Ele nunca concordou com o banimento dele, sempre quis que o executássemos.
- Talvez... - o arcanjo hesitou. - Me perdoe a ousadia, mas talvez ele tenha razão, irmão. Nós mesmos, com nossas escolhas erradas, podemos ter dado a munição para o mal.
- O que quer dizer? Por favor, seja sincero. - Enmanuel pediu, deixando claro em seu tom de voz que não censurava o irmão.
- Enmanuel, quando assinamos o acordo que findou as Guerras Mitológicas, deixamos que os humanos escolhessem a quem cultuar. E nem todo culto ensina que eles devem se comportar de maneira digna o suficiente para merecer o Paraíso. Quando tentamos destruir a civilização com o dilúvio, plantamos um sentimento de ódio pelos celestiais em muitos corações. E quando optamos por expulsar ao invés de destruir Lúcifer, é claro que demos a ele a oportunidade de corromper nossa criação, tudo que fizemos ao lado de Deus.
- Concordo em parte com você, Gabriel. - Enmanuel sorriu. - Mas eu ainda acredito na humanidade, acredito que possamos vencer essa disputa pelas almas... Foi por isso que o chamei aqui. Preciso de sua ajuda.
- Do que precisa?
- Há séculos, sozinho aqui, eu venho pensando nisso. Eu acho que temos que orientar os humanos diretamente. E quando eu digo diretamente, estou sendo literal. Um de nós precisa descer até a Terra e mostrar o caminho correto.
- Não podemos, Enmanuel. - Gabriel retrucou sem pestanejar. - E você deveria saber disso muito bem. Se nos materializarmos, mesmo que consigamos suprimir nossa aura ao máximo, ainda assim a nossa presença é capaz de afetar a realidade e acabar com a alma de qualquer pessoa próxima.
- Eu sei bem disso, mas eu não pretendo apenas me materializar.
- E o que tens em mente? - Gabriel não fazia ideia das intenções do irmão.
- A minha é assumir totalmente a forma humana. Desde a concepção até o nascimento, desde o início até o fim da vida.
- Você... - Gabriel estava pasmo. - Você não pode estar falando sério! Isso nunca foi feito! Eu nem consigo imaginar!
- Eu sei como fazer, e preciso da sua ajuda. Dentre nós, você é especialista em agir no plano astral. Você consegue interagir com as pessoas através dos sonhos. Irei me fundir a você, e tu irás plantar a semente, eu, no ventre de uma mulher. Uma que irei escolher.
- Quer que eu... Quer que eu tenha relações com uma humana através do mundo dos sonhos? - ele começava a duvidar da sanidade do irmão, mesmo sabendo que ele era o mais perfeito entre eles.
- É difícil pedir isso, mas é a única maneira. Além de não poder se relacionar com ela pelo plano físico por causa de sua aura gigante, isso me transformaria em um nefilin, como foram os filhos de Samyaza. Mas a interação direta com ela pelo astral impedirá que a força de sua aura a prejudique. Ou a mate.
- Esse não é o único problema, Enmanuel! - o Mensageiro não estava acreditando no que ouvia. - Se você encarnar totalmente em um corpo mortal desde o ventre de uma mulher, você será mortal! Irá perder grande parte de seus poderes, senão todos! Nenhum anjo nunca fez algo parecido, mas eu sei que você será um simples mortal! E com isso, um dia irá morrer! E se você morrer, eu não sei o que acontecerá com sua alma!
- Eu confio em sua sabedoria, eu também sei disso. - respondeu Enmanuel, com tranquilidade. - Eu tenho vislumbres do futuro, sei o que irá acontecer, e estou convencido que é o certo.
- E o que Miguel fará quando descobrir? Só a sua presença no Paraíso o mantêm sob controle. Se você for, tudo ficará sob o governo dele, já que ele é o segundo filho. O que o impedirá de matar seu corpo mortal? Ele nunca lhe perdoou pelo acordo com os deuses pagãos ou por ter poupado a vida de Lúcifer. O que o impedirá também de convencer Uriel mais uma vez a causar uma hecatombe que destrua toda a raça humana?
- Nossa irmã caçula está diferente. - Enmanuel disse, com confiança. - Ela não será mais persuadida pela fúria de Miguel com facilidade. Rafael segue a mesma linha de pensamento que a minha, mas ele não é o mais indicado para me ajudar. Apenas você pode, Gabriel, e eu sei que vai.
- É claro que sabe... Tudo bem. - finalmente capitulou. - Eu aceito. Ainda não considero uma boa ideia, mas aceito. Já tem alguma mulher humana escolhida?
- Sim. Há tempos eu tenho inspirado os profetas humanos a predizerem sobre a minha ida ao mundo mortal. Vou lhe mostrar quem é ela, e faremos o quanto antes. Não há mais tempo a perder.
- Qual é nome dela?
- A chamam de Maria. Uma jovem de Nazaré.
Em algum lugar no Castelo de Júpiter, no quinto reino celestial, fica o acesso ao Solarium. Exclusivo aos arcanjos, a Fortaleza do Sol, como também é conhecida, é o centro do universo. Uma construção feita inteiramente com material único, tão quente e brilhante como a própria estrela mestra do sistema solar. Tal característica permite apenas que os arcanjos consigam entrar na fortaleza sem serem imediatamente destruídos. Nem mesmo Metatron, o mais antigo e poderoso serafim, é capaz de se aproximar do Solarium sem se ferir.
Era o lugar perfeito para que os arcanjos pudessem confabular sem serem incomodados. Já no salão central, o arcanjo Gabriel encontrou-se com aquele que lhe tinha convocado.
- Enmanuel, meu irmão. - disse o arcanjo de pele morena, olhos verdes e aparência sábia. Gabriel era conhecido como O Mensageiro de Deus, A Força de Deus e diversas outras alcunhas.
- Gabriel. - respondeu o Primogênito. - Que bom que tenha atendido ao meu pedido. E que bom que veio sozinho e não contou para nenhum de nossos outros irmãos.
- Confesso que ainda acho estranho. - desabafou Gabriel. - Você está desaparecido, trancado aqui no Solarium há tanto tempo, desde...
- Desde que eu tive que expulsar nosso irmão. Desde a queda de Lúcifer... - Gabriel viu a tristeza se espalhar pelo rosto do irmão. Enmanuel era o mais pacifista, o mais tranquilo dos arcanjos, avesso a qualquer tipo de violência. Mas também era o mais poderoso, o segundo na escala universal, abaixo apenas do próprio Deus. E foi o único que conseguiu parar Lúcifer e liderar os demais anjos contra uma força de um terço dos demais celestiais do Paraíso que se rebelaram.
- Não foi sua culpa, irmão. - Gabriel tentou consolá-lo. - Lúcifer fez sua escolha, quando quis ser maior que nosso Pai. Ele teve o que merecia, e agora vai pagar por isso até o Altíssimo desperte e o julgue como necessário.
- Não é só ele que está pagando. As almas humanas que ele tem arrastado para seu reino sombrio. - Enmanuel tinha a voz desolada. - Você consegue ver daqui, os castigos que ele inventou? Antigamente, as almas que não mereciam adentrar ao Paraíso eram testadas no Purgatório. Se após um tempo de expiação elas se mostrassem merecedoras, tinham acesso. Se não, voltavam para o fluxo do cosmo e tinham uma nova chance, nascendo novamente, reencarnando. Mas agora Lúcifer arrasta os malignos para seu... Inferno, e lá eles ficam piores do que chegaram. Alguns dominiis dizem que eles estão formando um exército gigantesco com almas corrompidas, novos demônios.
- Esta é a escolha dos próprios humanos, Enmanuel. - respondeu o Mensageiro, convicto. - Este é o preço do livre arbítrio que nosso Pai os concedeu. Cabe a nós apenas orientar para que eles sigam o caminho da luz.
- Mas não percebe? Não estão seguindo! O mundo está cada vez pior, Gabriel. E essa é a desculpa que Miguel precisa para ordenar mais um cataclismo. Ele argumentará que os exércitos de Lúcifer só aumentam com seus novos recrutas, e que o melhor a se fazer será apagar a humanidade e obliterar nosso irmão enquanto pode. Ele nunca concordou com o banimento dele, sempre quis que o executássemos.
- Talvez... - o arcanjo hesitou. - Me perdoe a ousadia, mas talvez ele tenha razão, irmão. Nós mesmos, com nossas escolhas erradas, podemos ter dado a munição para o mal.
- O que quer dizer? Por favor, seja sincero. - Enmanuel pediu, deixando claro em seu tom de voz que não censurava o irmão.
- Enmanuel, quando assinamos o acordo que findou as Guerras Mitológicas, deixamos que os humanos escolhessem a quem cultuar. E nem todo culto ensina que eles devem se comportar de maneira digna o suficiente para merecer o Paraíso. Quando tentamos destruir a civilização com o dilúvio, plantamos um sentimento de ódio pelos celestiais em muitos corações. E quando optamos por expulsar ao invés de destruir Lúcifer, é claro que demos a ele a oportunidade de corromper nossa criação, tudo que fizemos ao lado de Deus.
- Concordo em parte com você, Gabriel. - Enmanuel sorriu. - Mas eu ainda acredito na humanidade, acredito que possamos vencer essa disputa pelas almas... Foi por isso que o chamei aqui. Preciso de sua ajuda.
- Do que precisa?
- Há séculos, sozinho aqui, eu venho pensando nisso. Eu acho que temos que orientar os humanos diretamente. E quando eu digo diretamente, estou sendo literal. Um de nós precisa descer até a Terra e mostrar o caminho correto.
- Não podemos, Enmanuel. - Gabriel retrucou sem pestanejar. - E você deveria saber disso muito bem. Se nos materializarmos, mesmo que consigamos suprimir nossa aura ao máximo, ainda assim a nossa presença é capaz de afetar a realidade e acabar com a alma de qualquer pessoa próxima.
- Eu sei bem disso, mas eu não pretendo apenas me materializar.
- E o que tens em mente? - Gabriel não fazia ideia das intenções do irmão.
- A minha é assumir totalmente a forma humana. Desde a concepção até o nascimento, desde o início até o fim da vida.
- Você... - Gabriel estava pasmo. - Você não pode estar falando sério! Isso nunca foi feito! Eu nem consigo imaginar!
- Eu sei como fazer, e preciso da sua ajuda. Dentre nós, você é especialista em agir no plano astral. Você consegue interagir com as pessoas através dos sonhos. Irei me fundir a você, e tu irás plantar a semente, eu, no ventre de uma mulher. Uma que irei escolher.
- Quer que eu... Quer que eu tenha relações com uma humana através do mundo dos sonhos? - ele começava a duvidar da sanidade do irmão, mesmo sabendo que ele era o mais perfeito entre eles.
- É difícil pedir isso, mas é a única maneira. Além de não poder se relacionar com ela pelo plano físico por causa de sua aura gigante, isso me transformaria em um nefilin, como foram os filhos de Samyaza. Mas a interação direta com ela pelo astral impedirá que a força de sua aura a prejudique. Ou a mate.
- Esse não é o único problema, Enmanuel! - o Mensageiro não estava acreditando no que ouvia. - Se você encarnar totalmente em um corpo mortal desde o ventre de uma mulher, você será mortal! Irá perder grande parte de seus poderes, senão todos! Nenhum anjo nunca fez algo parecido, mas eu sei que você será um simples mortal! E com isso, um dia irá morrer! E se você morrer, eu não sei o que acontecerá com sua alma!
- Eu confio em sua sabedoria, eu também sei disso. - respondeu Enmanuel, com tranquilidade. - Eu tenho vislumbres do futuro, sei o que irá acontecer, e estou convencido que é o certo.
- E o que Miguel fará quando descobrir? Só a sua presença no Paraíso o mantêm sob controle. Se você for, tudo ficará sob o governo dele, já que ele é o segundo filho. O que o impedirá de matar seu corpo mortal? Ele nunca lhe perdoou pelo acordo com os deuses pagãos ou por ter poupado a vida de Lúcifer. O que o impedirá também de convencer Uriel mais uma vez a causar uma hecatombe que destrua toda a raça humana?
- Nossa irmã caçula está diferente. - Enmanuel disse, com confiança. - Ela não será mais persuadida pela fúria de Miguel com facilidade. Rafael segue a mesma linha de pensamento que a minha, mas ele não é o mais indicado para me ajudar. Apenas você pode, Gabriel, e eu sei que vai.
- É claro que sabe... Tudo bem. - finalmente capitulou. - Eu aceito. Ainda não considero uma boa ideia, mas aceito. Já tem alguma mulher humana escolhida?
- Sim. Há tempos eu tenho inspirado os profetas humanos a predizerem sobre a minha ida ao mundo mortal. Vou lhe mostrar quem é ela, e faremos o quanto antes. Não há mais tempo a perder.
- Qual é nome dela?
- A chamam de Maria. Uma jovem de Nazaré.
sábado, 26 de abril de 2014
sexta-feira, 25 de abril de 2014
Capítulo XX - O Império dos Guardiões
Atlântida,
10 mil anos antes de Cristo.
Sempre
que alguma coisa é criada, dizem que ela evolui para melhor com o
tempo. Por isso, sempre o que é feito por último é feito com mais
carinho, onde as imperfeições são eliminadas e as qualidades,
enaltecidas.
Na
criação do universo não foi diferente. O ser humano, a maior
inspiração de Deus, foi a última espécie viva a ser criada. E
mesmo na criação do homem, primeiro foi feito o macho, e depois, a
fêmea. A mulher, obra mais sublime de Deus. Mesmo entre os arcanjos,
Uriel, a única em forma feminina, foi criada por último antes do
Big Bang que deu origem ao universo. E ela, com seus poderes trans
morfos se torna uma das criaturas mais belas da existência. E com a
mulher humana Deus caprichou mais ainda. A primeira possuidora de
alma, Lilith, de tão perfeita adquiriu soberba e foi expulsa do
Jardim do Éden, sendo capaz de seduzir o arcanjo Lúcifer e ser
responsável pela perdição de Adão e Eva tempos depois. Mas
Lúcifer não foi o único celestial a ser seduzido pela figura
feminina. Durante milhares de anos, vez ou outra, anjos observavam as
humanas e se apaixonavam, formando famílias e criando filhos. Essa
prática era condenada, principalmente por Miguel, que abominava a
humanidade desde que Deus partiu para o descanso no final do sexto
dia da criação. Mas apenas se tornou proibida após o acordo que
findou as Guerras Mitológicas, quando Enmanuel, o arcanjo supremo,
decretou a lei que impedia que qualquer ser superior, anjo ou deus
pagão, copulasse e gerasse filhos em mulheres mortais.
Mas
como em toda lei, sempre há alguém para burlar. Samyaza, um
valoroso serafim da casta virtutes, estava sempre perambulando pela
Terra ou plano astral, orientando as almas perdidas e ensinando as
pessoas a amarem a Deus e ao próximo. Mas quando ele conheceu uma
bela e bondosa mulher dos desertos árabes, seu coração caiu em
enorme tentação. Não resistindo, ele descumpriu a lei celestial e
formou uma família, incentivando vários seguidores, serafins e
querubins das mais diferentes castas a fazer o mesmo. Para eles,
aquele era o maior louvor que poderiam prestar a Deus,
confraternizando de maneira espiritual e carnal com a sua mais
perfeita criação, a mulher. Para esconderem seus crimes e
protegerem seus filhos, Tamiel, serafim da casta principatus e
poderoso mago celestial, ensinou aos demais anjos a suprimira aura a
ponto de desaparecer do radar celestial, assim como proteger suas
crias, disfarçando seus poderes como magia comum, embora muito mais
poderosa e formidável.
Gerações
se passaram, e os nefilins, como eram chamados os descendentes dos
anjos, fundaram o império de Atlântida. Localizado em uma ilha do
gigantesco mar que seria mais tarde conhecido como oceano Atlântico,
o Império de Atlântida, ou Império dos Guardiões, era de longe a
nação mais avançada do mundo na época. Misturando magia e
tecnologia, os atlantes eram capazes de criar equipamentos e ergueram
cidades não somente nas ilhas, mas colônias em todo o velho
continente ao leste. E assim eles teriam vivido por toda eternidade,
não fosse a sagacidade daquele que era considerado a mente mais
aguçada do universo. De alguma maneira, Lúcifer descobriu o segredo
dos atlantes, e pretendia em breve fazer uma visita ao seu imperador.
*
Sozinho
em seu palácio, admirando a luz do luar banhar seu reino de maneira
esplendorosa, Samyaza observava cada pedaço de terra, planta e
mármore branco de que era feito seu país. Na forma humana, era um
homem loiro de feições másculas, alto e imponente, mas também era
um rei bondoso e adorado pelos súditos. Atravessando o salão
principal de sua morada, que tinha mais de quinhentos metros apenas o
átrio, Samyaza sentiu um abalo no barreira espiritual. Uma aura
imensa se formava, alguma entidade mais poderosa do que ele estava
neste momento passando do astral para o plano físico. Ao olhar para
trás, caiu prostrado de joelhos ante a majestade do visitante.
-
Arcanjo Lúcifer? - perguntou o imperador atlante, ao reconhecer seu
visitante noturno, um anjo de enormes asas brancas e beleza anormal,
de tão divina.
-
Olá, Samyaza. Faz muito tempo desde que nos vimos pela última vez.
- respondeu o Portador da Luz, com sua voz melodiosa.
-
A que devo a honra inenarrável da visita? Se eu soubesse...
-
Não poderia fazer nada. - cortou ele. - Resolvi aparecer quando
todos estão dormindo, porque infelizmente a minha aura é tão
poderosa que desprenderia imediatamente do corpo a alma de qualquer
mortal que se aproximasse, além de queimar seus olhos ante a visão
de minha face perfeita.
Era
verdade, Samyaza pensou. Lúcifer fora benevolente, se aparecesse
durante o dia, perto de sua nova esposa e filhos, todos ficariam
cegos, loucos ou morreriam.
-
Em que posso ser útil, meu senhor?
-
Ah, Samyaza, meu querido... - Lúcifer recolheu as asas e caminhou
pelo salão, admirando o próprio reflexo no chão polido. - Acho que
já imagina porque estou aqui. Ou pensou que ninguém fosse
encontrá-los um dia? Você e todos aqueles que o seguiram cometeram
um crime grave. Violaram um dos termos assinados no acordo que pôs
fim as Guerras Mitológicas, milhares de anos atrás. Lembra-se?
O
coração do atlante acelerou. Era verdade, ele sabia muito bem
disso. E nada poderia fazer, Lúcifer, com todo seu poder de arcanjo,
poderia vaporizá-lo com um só dedo. Samyaza resolveu arriscar uma
outra abordagem, mais ousada que o ataque físico.
-
Pensei que, dentre os celestiais, o senhor entenderia. - Lúcifer o
encarou, fingindo confusão. - A mortal Lilith. A Serpente do Éden,
meus súditos a encontraram para lá do Eufrates. O senhor se
apaixonou e deu a ela os poderes para tentar Eva e Adão, não foi?
Lúcifer
sorriu. Claro que eles tinham encontrado Lilith, ele sabia. Afinal,
ainda a mantinha como amante, escondendo-a em uma fortaleza
igualmente invisível graças a seus poderes. E foi a própria Lilith
que seguiu os atlantes e contou para Lúcifer o que descobrira.
-
Mas eu entendo, meu caro, por isso estou aqui. Acha que se fosse
Miguel, seu amado império já não estaria em chamas? Se ele
descobrir o que se passa, em segundos suas legiões de dominiis
estarão sobrevoando e incendiando cada pedaço desse belíssimo
mármore branco, o que seria um enorme desperdício.
Samyaza
começara a entender. Lúcifer era ardiloso, inteligente e impossível
de ser ludibriado. Na certa ele apareceu ali secretamente, sem mesmo
contar aos demais arcanjos, para propor algum acordo ou exigir algo
em troca de seu silêncio. Mas o que ele, um serafim que agora se
considerava mais humano do que tudo, poderia oferecer à um arcanjo
da magnitude da Estrela da Manhã?
-
O que deseja, milorde? Como posso eu, humilde servo, interceder em
favor de meus súditos, para que eles não enfrentem a injusta fúria
celestial?
Satisfeito
consigo mesmo, Lúcifer revelou sua proposta. Mas, embora já
esperasse, não pode esconder sua decepção ante a negativa de
Samyaza.
-
Meu senhor, eu sinto muito mas não posso. Considero isso impossível,
na verdade, e mesmo que fosse possível, é algo que traria um
transtorno enorme a todo o universo. Além de ser a mais vil das
traições. - ele respondeu, sabendo que estava assinando seu
atestado de morte. Mas era o certo a se fazer.
-
Ora, não me venha falar de traição! - Lúcifer ficou indignado,
mas não libertou sua aura, temendo desintegrar o palácio. - Ah,
Samyaza, eu tenho virtudes e defeitos. Mas se tem uma coisa que eu
não muito, é ser paciente. Sou justo, sou o patrono dos anjos
juízes, e não vejo escolha a não ser evocar a lei. Tentei propor
um acordo, mas você cuspiu em minha mão amiga. Eu sinto muito. - e
desapareceu, levando com ele a esperança de um futuro para
Atlântida.
Tempos
depois, uma tempestade torrencial castigou o mundo, junto com o
derretimento dos polos glaciais e maremotos com dezenas de metros de
altura. Ao mesmo tempo, o arcanjo Miguel, furioso mas ao mesmo tempo
satisfeito, agrilhoava no topo do Palácio de Pérola tanto Samyaza
quanto seu séquito de derrotados.
-
Contemplem! - disse ele, erguendo o queixo do imperador atlante e o
obrigando a olhar para seu reino em chamas, enquanto uma tsunami
colossal se aproximava. - Esse é o destino dos traidores. Mas pior
do que um traidor, é um fraco! Todos morrerão! Seus filhos, netos e
todos aqueles frutos de sua relação fraca com essas descendentes de
macacos! Mas não só eles, todos esses indignos perecerão,
afogados! E eu provarei à Enmanuel e Rafael que eles estão errados,
o tal de Noé e sua família não sobreviverão em um mundo vazio!
Contemple o seu império afundar, Samyaza!
E
assim, após catástrofes, maremotos e tsunamis, Atlântida foi para
o fundo do oceano e nunca mais emergiu.
sexta-feira, 11 de abril de 2014
Capítulo X - As Guerras Mitológicas
Paraíso,
14 mil anos atrás.
Quando
dizem que a fé pode mover montanhas, não é apenas uma força de
expressão, é um fato! Houve um tempo em que, durante os primeiros
passos da civilização humana, pessoas se destacaram em suas
aldeias, cidades e povos por seus grandes feitos, seja combatendo os
inimigos rivais ou por outros atos heroicos. Essas pessoas, após a
morte, continuaram sendo veneradas e solicitadas no auxílio dos
vivos, fosse para curar doenças, inspirar em batalhas, qualquer que
fosse a ajuda. Como durante este tempo a alma dos mortos ainda não
era admitida no Paraíso, por decreto dos arcanjos, o culto e a
consciência humana deram a essas almas dos mortos grande poder, e
assim eles se tornaram os deuses da antiguidade.
Em
locais onde o plano físico e o mundo espiritual se conectavam, os
tais deuses conseguiam interagir e se comunicar com seus servos, e no
reino espiritual eles criaram verdadeiros impérios, que não demorou
muito para começar a incomodar de verdade os arcanjos, que se
consideravam únicos dignos de adoração, já que eram filhos
diretos de Deus, e não almas evoluídas. Miguel, irado como sempre,
inciou uma campanha bélica que foi chamada de Guerras Mitológicas,
e durante milênios os anjos combateram os deuses “pagãos” em
seus territórios. Algumas batalhas eles venceram, mas outras, a
maioria, foram vergonhosamente derrotados. Nem mesmo quando os
próprios arcanjos Miguel, Lucifer, Gabriel e Uriel resolveram ir na
linha de frente, conseguiram derrotar completamente espíritos
poderosos como Zeus, Rá e Odin. Enmanuel poderia ter dado a vitória
final aos arcanjos, mas era pacifista e se recusava a sair do lado
dos aposentos onde o Criador estava adormecido.
E
então, como em toda guerra, em certo ponto a situação ficou
insustentável. Mas os arcanjos, arrogantes e confiantes em seus
poderes, jamais capitulariam. A não ser com a proposta, que a
própria Uriel recebeu.
Ela
estava em seus aposentos, confraternizando com seus subordinados em
Luna, primeiro distrito celestial, quando seu fiel escudeiro, o
serafim Menadel, lhe deu a notícia.
-
Minha senhora, - disse o anjo de seis pares de asas, porte atlético
e pele morena. - Um mensageiro dos pagãos está aqui, nas portas do
Paraíso.
-
Quem? Quem ousa? - ela perguntou, levantando-se irada e mudando o tom
de suas roupas das tranquilas águas para o fogo irado.
-
Ele se apresentou como Hermes, mensageiro dos deuses olimpianos.
Uriel
se acalmou, voltando ao tom azul. Ela tomou postura, ordenou que
Menadel escoltasse o visitante até ela e prometeu a si mesma
tratá-lo com toda a educação que um mensageiro merece, seja quem
ele fosse.
-
Bem vindo. - disse ela, abrindo os braços. Seu tom agora era o verde
das florestas, com pétalas multicoloridas dançando ao seu redor.
-
É uma honra conhecê-la pessoalmente. - respondeu o homem, um jovem
magro, usando toga branca curta e com pequenas asas saindo de seu
capacete e sandálias. - Meu nome é Hermes, filho de Zeus e
mensageiro dos deuses olimpianos.
-
À que devo a visita, senhor Hermes? - perguntou a arcanjo, curiosa.
-
Serei sucinto, minha senhora, pois o tempo é curto, e sangue
continua sendo derramado enquanto falamos. Trago uma proposta vinda
não somente dos lordes olimpianos Zeus, Poseidon e Hades, mas também
um desejo vindo de deuses importantes como Rá, Odin, Amaterasu,
Shiva e tantos outros.
-
Todos eles se reuniram? Quando?
-
Não saberia informar, foi uma reunião de cúpula. Mas eles desejam
falar pessoalmente com todos os arcanjos. Se possível aqui mesmo, no
reino de vocês, onde os anfitriões ditam os termos. Lógico que,
somente com uma promessa de salvo conduto.
-
E porque nós faríamos isso? - Uriel desafiou. Seu tom foi se
avermelhando vagarosamente, e as folhas e flores em suas vestes foram
incendiando.
-
Minha senhora, sou apenas um mensageiro, mas se me permite a ousadia,
repetirei as palavras exatas de meu tio Hades; Ou vocês aceitam a
reunião e o acordo de paz que será proposto, ou todos os deuses se
unirão em um único exército e atacarão com todas as forças o
Paraíso, aniquilando não somente os anjos, mas agindo na Terra e
destruindo seus seguidores.
Uriel
não podia acreditar no que ouvia. Até que ponto a petulância
daqueles espíritos inferiores poderia chegar? Eles era almas humanas
evoluídas com as preces dos vivos, mas nunca poderiam fazer frente
aos arcanjos, filhos diretos do próprio Criador do universo. Sua
resposta seria imediata, ela iria incinerar aquele mensageiro com
sorriso zombeteiro e enviar seu corpo carbonizado à seu pai, que
auto proclamava deus dos raios, mas nunca seria capaz de criar
descargas elétricas como ela.
Porém,
antes de executar sua decisão, alguém impediu sua mão de se erguer
com a força do pensamento. Ela olhou para trás e sentiu a aura
imensamente superior de seu irmão mais velho, o Primogênito,
Enmanuel.
-
Diga a Zeus e aos outros que a reunião está marcada. - disse
Menadel, surgindo das sombras do palácio de Uriel, usando sua
costumeira toga branca com uma faixa vermelha. - Tratarei com meus
irmãos sobre a melhor data e o local.
Hermes
acenou positivamente com a cabeça, reverenciando aquela entidade que
era ao mesmo tempo calma e poderosa. Ele mostrou um pergaminho mágico
onde o receptor da mensagem deveria assinar, concordando com a
reunião. Enmanuel prontamente rubricou e autorizou a saída de
Hermes do Paraíso sem que ele fosse molestado.
-
O que você fez, irmão? - perguntou Uriel, finalmente sentido a mão
livre. Ainda estava flamejante.
-
Eu que pergunto o que pretendia fazer, irmã? - ele retrucou
calmamente. - Se tivesse atacado um mensageiro, protegido pelas leis
universais de hospitalidade, teria declarado uma guerra cósmica de
proporções inimagináveis!
-
Que leis universais? - ela debochou. - Nós somos a lei! Nós somos a
palavra! O Pai nos escolheu, e eles deveria nos venerar antes de se
tornarem uma imitação e chamarem a si mesmo de deus! Que piada de
mau gosto!
-
Não é assim que funciona. Um dia vocês entenderão, principalmente
você, querida irmã. - ele já ia se retirando.
-
Sabe que Miguel e Lúcifer não vão gostar nada dessa sua decisão
sem que fossem consultados, não sabe?
-
Deixe que eu cuido de apaziguar os ânimos de nossos irmãos
impetuosos. - ele respondeu, sorrindo.
O
local escolhido para a mais importante reunião do universo até
aquele momento foi um salão especialmente construído no Castelo de
Júpiter, um gigantesco castelo localizado no quinto reino celestial,
logo abaixo do Solarium, a morada de Deus. O salão foi divido em
bancadas dispostas como escadas, com centenas de assentos para todos
os deus que resolveram participar da reunião. De frente a essas
bancadas, sentados em seus seis tronos magistrais, estavam os
arcanjos. No nível mais próximo deles, logo de frente, sentavam-se
Zeus, Odin, Rá, Vishnu, Ahura Mazda, Amaterasu e outros deuses
principais das diversas mitologias de todo o velho mundo. Todos
falavam, riam ou discutiam, quando Enmanuel se levantou e pediu
silencio, prontamente atendido.
-
Eu declaro aberta a Reunião Celestial! - disse ele, levantando
ligeiramente as mãos. - Pai, nosso senhor e criador, peço que
abençoe esse encontro e nos inspire a encontrar a paz! Com a
palavra, o representante dos olimpianos, Zeus!
O
rei dos olimpianos e deus dos raios, Zeus, um homem de barba e longos
cabelos grisalhos, que na verdade eram formados por nuvens, exibia um
porte físico invejável. Se levantou com toda imponência e foi até
o centro da rotunda, de onde poderia falar tanto para os deuses
quanto para os anjos.
-
Obrigado pela saudação, senhor Enmanuel. Que a luz do Criador nos
abençoe neste momento sublime. Senhoras e senhores! - sua voz soava
como trovão. - Venho representando não somente meus irmãos e
parentes olimpianos, mas também aqueles que vieram do norte gelado,
do sul desértico, do extremo oriente e de todo o mundo conhecido,
implorar para que esta guerra sem sentido termine de maneira
pacífica. Vivemos em um mundo diversificado, deixado para nós pela
divina providência do criador. Nós, deuses, fomos agraciados com o
poder pelas preces de nossos compatriotas, mas nem por isso deixamos
de ensinar que há apenas um Deus verdadeiro que deve ser realmente
glorificado. Somos todos irmãos, e filhos da mesma força que rege o
universo, e uma guerra onde cada vez mais de nós encontramos a morte
final é uma carnificina inútil que deve ser deixada de lado em
honra à Ele o quanto antes! - o fim do discurso foi coroado com uma
salva de palmas de quase todos os deuses pagãos. Pelo menos os que
queriam a paz. Do lado dos arcanjos, apenas Enmanuel e Rafael
aplaudiram discretamente. Quando Zeus deixou a tribuna, Miguel se
levantou, para falar pelo lado dos celestiais. Era um guerreiro com o
mesmo porte físico de Zeus, mas se assemelhava aos extremo
orientais. Seus cabelos eram lisos e curtos, os olhos amendoados e
ariscos, sempre prontos a identificar um inimigo. Como característica
mais marcante, usava uma armadura de combate completa, e quase nunca
tirava a mão de sua arma, a Espada do Fogo Eterno, uma lâmina
forjada antes mesmo do universo e cuja chama jamais se apagava.
-
Senhoras e senhores, - começou o discurso como Zeus, mas sua voz era
bem menos amistosa, apesar de ser igualmente potente. - é de
conhecimento de todos que não fomos nós, os arcanjos, filhos
diretos de Deus, que começamos esta guerra. Quem iniciou o combate
foram aqueles que, em um ato de total blasfêmia e heresia, se auto
proclamaram deuses! Humanos, as últimas criaturas do universo, que
por seus atos de bravura, não vou negar, após a morte continuaram
sendo cultuados! Ora, dizem que ainda ensinam aos seguidores vivos os
louvores ao Criador único e Altíssimo, mas eu não vejo nenhum
templo erguido para nosso Pai em suas terras! Eu não ouço o nome
Jeová, Yaweh, Demiurgo na boca de seus seguidores, apenas Urano, Pan
Ku, Brahma e outras alcunhas que nada tem a ver com a natureza
benevolente de nosso Deus único e verdadeiro! Nós, anjos e
arcanjos, fomos designados por Ele próprio para sermos defensores
ferrenhos da Palavra, e nenhum falso deus deve ser cultuado além
Dele! - o arcanjo terminou com um murro na bancada. Um urro
seguiu-se, uma mistura de apoio e indignação. Nenhum dos arcanjos
se manifestou, embora um sorriso pudesse ser visto nos lábios de
Uriel.
A
reunião seguiu-se por muito tempo, dias ou séculos, o tempo era
relativo no Paraíso. Quase todos tiveram voz na tribuna, uns
defendendo a paz, outros a guerra e a destruição da facção rival.
Ao final de intensos debates, Enmanuel, a quem nenhum ali presente
era tolo de desafiar, mais uma vez ergueu-se e pediu silencio com as
mãos levantadas.
-
Por votação, assim decidiremos. Quem é a favor do prosseguimento
da campanha militar e disputa territorial através da supremacia
bélica, levante a mão direita!
Das
centenas de entidades ali presentes, poucos levantaram aos mãos
apoiando. Entre os arcanjos, Miguel e Uriel apenas, e a abstenção
de Lúcifer e Gabriel, até o momento ao lado do irmão combatente,
foi uma surpresa. Entre os deuses, poucas mãos também foram
erguida, a maioria pelos considerados deuses da guerra, combate ou
trevas. Hades, Ares, Set, Thor, Shiva, dentre outros.
-
Quem é a favor do acordo que determina que, a supremacia deverá ser
decidida através dos cultos humanos, e que a função dos deuses ou
anjos deverá ser apenas inspirar e orientar, jamais interferindo ou
se relacionando com homens e mulheres mortais, levante a mão
direita!
A
visível maioria esmagadora levantou a mão, embora esta última
parte do acordo, determinada de surpresa, tenha incomodado deuses
como Zeus, Afrodite e Ishtar, conhecidos por seus relacionamentos
amorosos com mortais. E assim, após uma reunião longa e importante,
as Guerras Mitológicas chegaram ao fim com um cessar fogo assinado
por todos ali presentes, e até hoje é possível ver naquela mesma
rotunda, no Castelo de Júpiter, um quadro onde Enmanuel e Zeus
trocaram um caloroso aperto de mãos selando a paz.
quarta-feira, 9 de abril de 2014
sábado, 5 de abril de 2014
Elenco de Luz da Lua - O Arco do Vento Cortante
Mais uma vez, eu fico viajando em como seria um filme de Luz da Lua - O Arco do Vento Cortante, e quais seriam os atores ideais para viver personagens não complexos. Eis aí uma lista, se alguém tiver uma ideia melhor, ficarei feliz em saber.
Milena - Selena Gomez
Juliana - Debora Ann Woll
Bernardo - Tom Felton
Nadia - Krysten Ritter
Capitu - Alisson Williams
Tamires - Rebel Wilson
Zulu - Djimon Hounsou
Rudolph - Joe Mangianello
Stephanie - Kristin Kreuk
Balron - Manu Bennett
Raquel - Sara Rue
Helena - Sara Ramirez
Professor Medeiros - James Pickens Jr
O Saci - Michael B. Jordan
Jim - Curtis "50 Cent" Jackson
Mestre Kurokami - Ken Watanabe
Brandon - Christian Bale
Tancredo - Patrick Dempsey
Raziel - Richard Madden
Alija - Rinko Kikuchi
Silvia - Crystal Reed
Alicia - Kelly Rowland
Franz - Kim Kold
Marcela - Miranda Cosgrove
Mina - Jessica De Gouw
Capitão Gil Christopher - Adrien Brody
Tenente Lillian - Simone Simons
General Tokugawa - Gackt Kamui
Presidente Oliveira Andrade - Dean Norris
Presidente Gabriel Duke - Ving Rhames
Keller Krauser - Felicia Day
Engel Lichts - Brad Pitt
Menadel - Jared Padlecki
Syn - Natalie Portman
Lilith - Katie Cassidy
E então, o que acharam?
domingo, 16 de março de 2014
Trecho do Capítulo I do Terceiro Volume de Luz da Lua
(...) Dividindo
o corpo com a alma de Milena estava o espirito da Arcanjo Uriel. Nada
menos que um dos seres mais poderoso do universo, Uriel era chefe dos
anjos elementais, chamada por eles mesmos de Mãe Natureza. Por algum
motivo, a Arcanjo resolveu escolher o feto em formação no ventre de
Helena para encarnar na forma mortal. E para ajudá-la estava ao seu
lado o serafim Menadel, um anjo exilado do Paraíso há milhares de
anos, que incrivelmente era o pai de todos os lobisomens do mundo.
Escondido na floresta amazônica desde os primórdios da humanidade,
Menadel levou Milena para a selva para que ela aprendesse a controlar
seus poderes de anjo e de lobisomens com mais efetividade, evitando
assim desastres maiores. E três anos depois, eles estavam agora
voltando para a civilização. Para Menadel, a parte mais difícil do
treinamento havia acabado.
-
No que tanto pensa, minha senhora? - perguntou o serafim, na forma de
um belo e alto índio, despertando Milena de seus devaneios.
-
Já disse para não me chamar assim. - repreendeu a jovem, sorrindo.
-
Não posso evitar. Nós anjos levamos muito à sério a hierarquia e
disciplina. Pelo menos a maioria de nós. - lembrou-se dos anjos
caídos. (...)terça-feira, 4 de março de 2014
Book Teaser Trailer do volume 2, Luz da Lua - O Arco do Vento Cortante
Deixem seus comentários aqui e na página do vídeo no Youtube, galera!!
domingo, 9 de fevereiro de 2014
A verdadeira mudança no Brasil
Dia desses estava eu debatendo no facebook com um amigo de infância sobre política. Uma discussão saudável, que me inspirou a escrever esse “pequeno” artigo. Gosto muito dele, foi meu padrinho de casamento, nos conhecemos desde os seis anos de idade. Ele tem doutorado na Europa e eu sou um reles sargento do Exército, então partam do pressuposto que ele sabe mais do que eu. Um assunto delicado, que geralmente eu não costumo falar, apesar do meu livro de ficção ter um pouco da minha opinião política. Foi escrito na minha linguagem, não sou jornalista e ainda nem comecei minha faculdade de Ciências Políticas, então quem ficar de mimimi por causa dos meus jargões vai ser ignorado. Vai ficar grande, por que eu vou falar de muita coisa, de como um governo pode melhorar o Brasil de verdade, torná-lo uma superpotência, um membro do G8, G4 e sei lá mais qual G.
Vamos lá.
Existem muitos programas sociais no Brasil, e alguns deles eu considero inúteis! Um deles é o bolsa família! “Destina-se a permitir que a população em situação de pobreza ou de extrema pobreza tenha direito a uma alimentação digna. Integrado ao Fome Zero, está condicionado a uma renda familiar de até R$ 140,00 e seu valor por família varia entre R$ 32,00 e R$ 306,00.” Qual a grande desvantagem desse programa? Tem muita gente pendurada "ad eterno" no bolsa família, que não se preocupar em sair pra trabalhar se tiver um emprego a espera. E TEM emprego à espera! A oferta de emprego aumentou muito no Brasil, o acesso educação também (com programas sociais BONS do governo), mas porque ainda está sobrando vaga em alguns lugares? Porque a tia dali prefere ficar parindo filho e ganhando bolsa família do que fazer esforço em estudar e trabalhar. Enquanto tiverem esses "programas sociais" o povo brasileiro naturalmente preguiçoso não vai se preocupar em pegar no pesado.
Indo pra cima agora, o salários dos políticos e funcionários diretos dos três poderes! Tem necessidade de um deputado ganhar o absurdo que ele ganha? Pra que? Por que nunca chega um de peito aberto e diminui o contra-cheque estratosférico deles? E quando chega, é taxado de ridículo e/ou ameaçado de morte. E a corrupção? Segundo jornais e notícias, a corrupção já virou crime hediondo. Mas cadê a punição para isso? O Brasil perde 60 FUCKING BILHÕES REAIS no mínimo, por ano, com a corrupção! Precisa ser muito inteligente pra saber que isso faria toda a diferença do mundo? Enquanto um político não for punido exemplarmente por crime de corrupção, os outros não vão se tocar e tremer na base!
E aí entra outra questão, a justiça brasileira! Ela é falha, muito falha! Os mais ricos, e os políticos principalmente, possuem vantagens na justiça que mais ninguém tem! Imunidade parlamentar, pra que serve isso senão para proteger e facilitar a vida dos corruptos? O que deveria acontecer era uma reforma quase completa no judiciário, e a instituição de, por que não, a pena de morte? Ou vocês acham que criminosos como o Champinha, aquele tromabadinha de 16 que estuprou e torturou aquela jovem em 2003 tem salvação? Tem alguma condição de viver livre na sociedade algum dia? Quem faz uma barbaridade dessas, faz duas, três... Mas a justiça brasileira protege os criminosos, dá bolsa para os presidiários que tem filhos, maior que o salário mínimo do trabalhador! Claro que nem todo criminoso é igual, alguns realmente cumprem sua pena em bom comportamento, pensam no que fizeram e saem da cadeia mudados. Casos raros, mas saem. Então porque não investir dinheiro no sistema penitenciário construindo mais unidades de qualidade? Contratando mais agentes e pagando um salário digno, haverá pouca corrupção, poucos telefones celulares sendo contrabandeados para dentro das cadeias e o crime organizado vai tomar um enorme golpe. Um salário digno para os policiais militares também, que quanto menos recebem honestamente, mais vão atrás de dinheiro desonesto, o famoso “arrego”, como diria o Capitão Nascimento.
A verdadeira mudança para este país grande, rico e cheio de oportunidades se tornar referência positiva no mundo todo ainda está longe de acontecer. Não interessa a ninguém mudar o que está aí, os ricos querem continuar cada vez mais ricos e os pobres que se danem. Vão votar na corja nas eleições, seja ela azul ou vermelha, em troca de uma cesta básica, pois a maioria são imediatistas e pensam pequeno.
E você, que teve a paciência de me ler, o que pensa? Concorda, discorda? Comente, critique, digite alguma coisa aí embaixo, é de graça!
segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014
Concorra a um exemplar autografado de Luz da Lua
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Após o resultado, o vencedor deverá informar o nome completo e endereço para envio da obra via e-mail para o autor, no seguinte endereço: di2911medeiros@gmail.com. O exemplar será entregue em até 30 dias após informado o endereço para entrega.
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quinta-feira, 30 de janeiro de 2014
Trecho do Prólogo de "Luz da Lua III"
(...) - Largue sua arma, Lúcifer. - disse
Enmanuel, o Primeiro Arcanjo, Primogênito de Deus. - Você não é
um combatente, nunca foi. - Ele contemplava o Portador da Luz caído
a seus pés com o lado direito do rosto deformado por uma queimadura
que vertia sangue aos litros, destruindo sua face perfeita. A
expressão do Primogênito era de pena, e seus olhos castanhos
estavam tristes, assim como a curvatura de sua boca emoldurada pela
barba castanha escura.
- Nem você, Enmanuel, e mesmo assim
me ataca aqui, no salão do Solarium! - o chão onde Lúcifer
agonizava era do Castelo Solarium, localizado no topo do universo,
onde Jeová supostamente descansava.
- Você não me deixou escolha,
quando derrotou nossos irmãos e invadiu a casa de nosso Pai,
disposto a despojá-lo e ascender acima Dele. - a arma que o
Primogênito empunhava, usada para vencer Lúcifer era um martelo de
guerra feito de pura luz, tão brilhante quanto o sol assim como as
paredes, o chão e o teto do castelo.
- Essa nunca foi minha intenção! -
protestou Lúcifer. - Amo nosso Pai acima de tudo, e sempre amarei
até o fim de minha existência eterna!
- Então o que pretendia, quando
rompeu as portas do Solarium sozinho, empunhando seu florete de
chamas alvas? - indagou o Primeiro Arcanjo.
- Não o escute, Enmanuel! - gritou
outro Arcanjo, às portas do Solarium. Era Miguel, que chegava ferido
após ser derrotado anteriormente pelas forças de Lúcifer. Ao lado
dele Uriel, a Arcanjo caçula e única fêmea, de onde Deus se
inspirou a criar a mulher. - Ele nada faz além de mentir e
ludibriar, e sua mente pacifista será facilmente obscurecida!
- Me toma por tolo, irmão? -
perguntou o Primogênito.
- Tomo-lhe por alguém que não tem
a perspicácia dos guerreiros! - respondeu o Supremo General, como
era conhecido o Arcanjo combatente.
- Então é isso? Serão três
contra um agora? - riu Lúcifer. - E o que farão? Irão me matar?
Uriel! - virou-se para a irmã, que levou a mão a boca, horrorizada
com o ferimento do irmão. - Eu disse que acabaria com a tirania de
Miguel e dos outros e você concordou comigo! Por que então, no
momento em que lhe conclamei a lutar do meu lado, você me abandonou?
- Eu não sabia que em seu plano
ardiloso incluía a invasão do aposento de nosso adorado Pai para
roubar sua essência e se tornar maior do que Ele! - chorou com raiva
a Arcanjo, vertendo lágrimas de fogo.
- Isto é um absur...
- Basta de suas artimanhas! - Miguel
já sacava sua espada flamejante e preparava-se quando Enmanuel
ergueu a mão, impedindo-o.
- Não, meu irmão. Sua punição,
apesar de desgostosa para todos nós, será ainda mais severa. Assim
como os que lhe acompanharam nessa sandice, será condenado a passar
a eternidade às bordas do Abismo, e ali poderá criar o reino de
obscuridade que quiser, até que nosso Pai desperte de seu descanso e
lhe aplique a sentença definitiva, que apenas o mais perfeito dos
seres é capaz de formular. (...)
quinta-feira, 16 de janeiro de 2014
terça-feira, 14 de janeiro de 2014
sábado, 4 de janeiro de 2014
O mundo de Luz da Lua: América Latina.
Um dos locais mais atingidos pela Hecatombe, a América
Central e Caribe caíram nas mãos da Irmandade quase como um todo.
Locais como Cuba, Bahamas, Jamaica e Haiti foram engolidas pelo mar e
hoje a pouca porção de terra está desabitada, sendo a maior
concentração de pessoas dentro do continente. A influência da
Sociedade é muito pouca, concentrando-se mais nas grandes cidades,
como a Cidade do México. Não existem relatos de alcateias de
lobisomens selvagens, salvo algumas ilhas isoladas próximas à
República Dominicana e Porto Rico. Os lobos urbanos batalham noite à
noite contra os vampiros em território mexicano. Existe também
muita presença de demônios nas áreas onde houve muita mortandade
em 2012, infiltrados principalmente nos cartéis de drogas, e os
anjos não fazem nada a respeito.
Mas se a América Central foi uma das mais atingidas, a
América do Sul foi uma das menos. Nos países de orientação
neo-comunista, como Venezuela, Colômbia e Bolívia, a Irmandade
domina, através do tráfico de drogas e da guerrilha. Chile,
Argentina e Paraguai tem maior influência da Sociedade. Mas o Brasil
é um palco de disputa tão grande quanto os EUA. Após a Hecatombe,
a economia brasileira, depois da segunda revolução militar,
prosperou tanto que elevou o país ao posto de terceira potência
mundial, atrás apenas dos EUA e da China. As capitais dos estados
são as mais disputadas, sendo que São Paulo tem maior influencia da
Sociedade, enquanto a Irmandade domina as favelas do Rio de Janeiro.
Minas Gerais é o estado mais disputado, principalmente por causa do
ouro, que inexplicavelmente, brotou das profundezas da terra após a
Hecatombe. A região sul, mais rica e elitista, é dominada pela
Sociedade, enquanto o nordeste tem mais influencia da Irmandade em
seu interior. A região norte é impenetrável. Depois da Hecatombe,
a floresta amazônica começou a recuperar seu tamanho original, e os
lobisomens acharam por bem protegê-la de um novo desmatamento,
mudando-se aos montes para seu interior e expulsando os poucos
vampiros. Porém, dizem que em algum lugar no interior do estado do
Acre, existe um posto avançado da Legião. De qualquer forma,
existem algumas alcatéias urbanas espalhadas por Brasil e Argentina,
mas a mais conhecida é a de Kouta Kurokami, no interior de Minas
Gerais. Anjos e demônios combatem pelas almas dos sul americanos.
Diversos demônios foram expulsos da política brasileira depois da
revolução militar, e seus lugares foram tomados por anjos influentes. É sabido no submundo que o presidente do Brasil é um dos magos do Conselho de Salomão, e que em algum lugar do país está seu discípulo direto e suposto sucessor.
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